A indústria de laticínios dos Estados Unidos está apreensiva com o cenário econômico do setor em curto e médio prazo. A
principal razão está ligada às rupturas que virão se o presidente Donald Trump renegociar o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) como prometido.

Ocorre que os produtores de leite aumentaram seus rebanhos há três anos e consequentemente a oferta de matéria-prima a
partir de preços do leite mais valorizados. A decisão presidencial poderá não só restringir as vendas de lácteos para o exterior envolvendo o acordo comercial, como também o atendimento da crescente demanda dos consumidores da classe média na América do Norte. Em março, existiam 9,4 milhões de vacas leiteiras nos EUA, o maior número em 20 anos, de acordo
com o Departamento de Agricultura (USDA).

Ocorre que, atualmente, China, Rússia, Venezuela e outros importadores reduziram suas compras de produtos lácteos nos últimos anos devido a problemas domésticos. A União Europeia, entretanto, aumentou consideravelmente sua produção de lácteos após remover as cotas de produção que duraram 30 anos em 2015. Com tais sinais, indústrias e produtores de leite americanos começam a definir planos para não sobrar leite no mercado.

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