Bons ventos sopram para os lados da pecuária leiteira cearense, pois, conforme dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os produtores tiveram um incremento na produção de 489,3 milhões para 797,4 milhões de litros por ano, no período de 2015 a 2019. Além disso, a estimativa da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet) do Ceará é de que, em 2020, a produção supere a do ano anterior e, mantida a média de crescimento dos últimos anos, o Estado alcance 1 bilhão de litros de leite até o fim de 2021.
Para entender como a cadeia produtiva daquele Estado obteve tamanho desempenho, o engenheiro agrônomo, professor e produtor Rodrigo Gregório da Silva, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, recorda que, em 2012, se estabeleceu o início do último grande período de seca, uma das maiores já ocorridas.
Tal situação, causadora de intenso processo de restrição aos sistemas, trouxe desafios, ao mesmo tempo em que se constituiu em gatilho para novo momento estrutural. Este processo foi responsável pela busca de alternativas alimentares, o principal fator restritivo para a atividade no Nordeste, estabelecendo-se de forma mais intensiva a produção de volumosos, com maior tecnologia.
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