A primeira vez que ouvi falar de censo foi na aula preparatória para a primeira comunhão, na matriz de São Januário, em Ubá-MG. A dona Margarida nos contou que Maria e José haviam ido a Belém para participar de um censo. Confesso que desde aquela época sempre me pareceu falta de senso ter que viajar para participar de um censo. Por carência de local para dormirem, já que muitos haviam ido a Belém para o censo, Jesus Cristo acabou nascendo numa gruta, tendo uma manjedoura, vacas e bezerrinhos a compor o ambiente bucólico.

Este ano está previsto o Brasil fazer o Censo Agropecuário. Tomara que o momento crítico que vivemos não inviabilize esta impor­tante pesquisa, a ser realizada pelo IBGE. A palavra censo tem origem no latim “census” que significa “estimativa”. Na Antiga Roma, o censo era realizado para identificar os pro­prietários de terras e determinar o pagamento de impostos.

No Brasil, o IBGE faz dois tipos de censo. Nos anos terminados em zero, um pesquisador vai até a nossa casa e nos faz várias pergun­tas. Quantos moram conosco, qual a renda fa­miliar, quantos carros temos… Este é o Censo Demográfico. Já nos anos terminados em seis temos a realização do Censo Agropecuário.

Fazer um censo é caro. Mas é muito im­portante, pois permite conhecer melhor uma realidade e, a partir daí, é possível planejar ações visando intervir na tal realidade. O Censo Agropecuário, por exemplo, permitirá conhecer quantos produtores de leite existem em cada município, quantos animais existem em cada propriedade, quantos tratores, se a produção é familiar ou não…

Confira a coluna completa na edição de abril de Balde Branco

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