A produção de silagem de qualidade exige atenção do produtor desde a escolha certa do híbrido até o desabastecimento adequado do silo

João Antônio dos Santos

 

Seria até desnecessário falar da importância da silagem para os produtores de leite, já que é uma prática presente em muitas fazendas. Porém, nunca é demais reforçar – ante os muitos erros que se cometem no processo de confecção da silagem – a importância de se observar alguns critérios que garantem a produtividade e qualidade desse alimento, desde a escolha certa do híbrido à abertura do silo. E em consequência dessas falhas, produtores amargam perdas do material, da qualidade, e até mesmo risco à saúde dos animais. Numa palavra: prejuízo. Esse é o custo de não fazê-la bem-feito. Esse tema foi abordado pelo professor Thiago Fernandes Bernardes, do Departamento de Zootecnia (DZO) da Universidade Federal de Lavras (Ufla), em palestra durante o II Sinpel – Simpósio Nacional Ufla Leite, realizado em Lavras-MG, em junho.

Com o tema “do campo ao cocho – como produzir silagem de qualidade”, ele destaca a importância de o produtor seguir alguns critérios para obter esse alimento que responde por 50% do que a vaca come diariamente, em média. Nessa abordagem, ele se baseia em dados e resultados de uma pesquisa junto a 149 fazendas, que fez há um ano meio.

Todas essas fazendas, com sistema intensivo de produção, localizadas em seis estados, que mais produzem leite no País, utilizam silagem de milho. Uma pequena porcentagem delas também faz silagem de planta inteira de sorgo para a recria; e como segunda fonte de forragem feno, forragem fresca e pré-secado. Além disso, se registrou que 53% dessas fazendas também usam silagem de grãos úmidos, de grãos reidratados de milho, silagem de espigas e reidratado de grãos de sorgo. Ou seja, estão utilizando alguma fonte de silagem de milho altamente fermentado.


Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 656 (agosto/2019)

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