O intercâmbio comercial do Brasil com a Venezuela não para de registrar números negativos e deverá fechar 2017 no mais baixo nível desde 2003. De janeiro a julho, as exportações para o país vizinho somaram US$ 282 milhões, com uma contração de 56% comparativamente com o mesmo período de 2016.

Segundo o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro, este cenário dificilmente mudará. Segundo ele, “as exportações brasileiras para a Venezuela só acontecem mediante pagamento antecipado ou com as garantias fornecidas pelas cartas de crédito. Dos produtos comercializados, o leite e creme de leite somaram U$ 16 milhões, com  participação de 5,7%, no primeiro semestre do ano.

No Uruguai, a situação chega ser dramática, já que a principal cooperativa do país, a Conaprole, tem nas dívidas do governo Maduro o maior desafio de sua gestão atual. “Existem poucas possibilidades de que a Venezuela pague seus compromissos”,  admite um diretor da empresa’. O endividamento atual com a Conaprole é de US$ 39 milhões.

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