As altas médias na produção do leite e os indicadores de qualidade têm feito da Granja Cavalli uma das principais referências do segmento de produção no Paraná

A eficiência está no sangue. É herança do pai Otávio Cavalli, um criador de suínos de Concórdia-SC, que em 1960 já havia ganhado o troféu de melhor produtor registrado do país. A família migrou para a produção de leite, mas os troféus continuaram. E são muitos. Duas salas lotadas.

A genética dos suínos era tão boa que a venda de 10 leitoas foi suficiente para, no inicio da década de 70, comprar uma colônia de terra em Palotina, no Paraná, para onde Otávio se mudou com a família. Ali ficou até 1977, quando decidiu comprar uma área maior em Vera Cruz do Oeste-PR, para dar início à produção de leite.

As primeiras vacas vieram do Uruguai, as melhores da época. Otávio também se utilizava do que tinha de mais avançado em tecnologia para produção. “Tanto que foi um dos primeiros da região a fazer uso da inseminação artificial e a instalar ordenhadeira mecânica”, conta o filho Pedro, que administra junto com o irmão Geraldo, a Granja Irmãos Cavalli.

Um problema de saúde levou o pai em agosto de 1981, mas ficaram seus ensinamentos e o seu jeito de produzir, inicialmente absorvidos pela mãe Maria Madalena, hoje com 84 anos e condecorada, no ano passado, como pioneira da Associação Paranaense dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa. Os irmãos, que ainda muito jovens assumiram a atividade ao lado da mãe, viram nascer ali uma inesgotável paixão pela atividade leiteira.

“Começamos com poucos animais e muitas dificuldades, mas desde aquela época já pensando em genética e tecnologia, nos espelhando na visão futurista do pai”, conta Pedro. Hoje a granja tem 220 animais em ordenha e destina 70 ha para a produção de alimentos e pastagens. As vacas em produção permanecem em confinamento total, enquanto as demais categorias têm áreas específicas no pasto.

Leia a íntegra desta reportagem na edição Balde Branco 619, de maio 2016

 

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