Conforto animal, maior produtividade e integração de atividades levam o Grupo Boa Fé a incorporar o sistema compost barn

Por Gustavo Ribeiro

A Agropecuária Boa Fé, do Grupo Boa Fé-Ma Shou Tao, traz em sua trajetória a busca constante por inovações das atividades agropecuárias para que elas se complementem e sejam altamente competitivas. O empreendimento de 3.000 ha fica, localizado no município de Conquista-MG explora de maneira integrada culturas de soja, milho, cana, aveia, sorgo, consorciadas com eucalipto e pecuária leiteira intensiva, a qual ganha agora um novo ajuste: o sistema compost barn.

“A limitação de área destinada ao gado de leite, diante de um projeto que pretende atingir 10 milhões de litros de leite/ano, levou-nos a adotar um novo sistema intensivo de produção”, comenta Jônadan Ma, diretor da Agropecuária Boa Fé.   A expansão do modelo, agora implantado, dever[a ocupar uma área reservada de 35 ha até 2022, abrigando 1.000 vacas em lactação, com produção diária estimada em 30 mil litros de leite.

Hoje, a unidade leite dispõe de 25 ha destinados a pastagens irrigadas formadas com capim tifton. Toda a silagem e os grãos utilizados no trato das vacas são adquiridos da unidade de negócio agrícola do próprio grupo. Desde 2008, a fazenda tem apresentado expansão constante na utilização do sistema free-stall. Tudo começou com o primeiro módulo, com capacidade para 256 cabeças. Ao longo dos anos trabalhou com média superior a 9.500 kg por lactação.

“Com o tempo, identificamos dois problemas. Primeiro, o alto nível de investimento por vaca, em torno de R$ 9 mil, o que impedia a expansão do projeto devido à limitação de recursos; segundo, as restrições associadas à locomoção dos animais e detecção de cio, decorrentes do piso cimentado, o que impactava na reprodução e longevidade das vacas”, diz Jônadan, explicando que para atingir a nova meta do projeto tais problemas precisavam ser superados.

Para isso, buscou informações visitando fazendas que utilizavam o compost barn como sistema de produção de leite, opção que vem ganhando espaço no país e fora daqui. Vislumbrou, então, que a mudança poderia resolver seus problemas mais prementes. O nível de investimento se mostrou muito mais viável, ao redor de R$ 4.500 por vaca, permitindo a expansão prevista no médio prazo, e melhoria substancial do conforto animal, o que beneficiaria produção e principalmente a reprodução, que vinha sendo prejudicada.

Leia a íntegra desta reportagem na edição de Balde Branco 617, de março 2016

 

Abrir bate-papo
1
Escanear o código
Olá 👋
Podemos ajudá-lo?